A ilha, de Victoria Hislop, fala essencialmente de um tema, a lepra, e a maneira como ela afecta as personagens do livro.
Começa por Alexis, que parte para Creta, na Grécia, onde vai encontrar o passado da sua mãe e a historia que há muito ela lhe escondia. A história, contada quase toda pela a amiga da avó, ajuda Alexis, de certo modo, a resolver os seus problemas actuais.
Este foi um livro que despertou a minha atenção pelas criticas ou opiniões positivas que já me tinham confidenciado, não trazia muitas expectativas e nesse ponto foi uma surpresa porque gostei do livro. A história é baseada em factos reais e isso torna o livro mais interessante.
Inicialmente comecei por ficar com duvidas se não se iria tornar aborrecido, mas pelo contrario despertou-me a curiosidade de querer saber o que iria acontecer ás personagens. Está escrito numa linguagem bastante simples e acessivel. Contudo achei que a autora não aprofunda assim tanto a lepra em si como já vi em algumas opiniões, havia muito que poderia ter sido incluido acerca da mesma, mas está o essencial e a maneira como ela serviu de descriminação irracional (se será que existe alguma descriminação que possa ser racional... ). Fico dividida na opinião que tenho acerca da maneira como a autora conta a história, os acontecimentos são todos relatados de uma maneira apressada, acontece tudo muito rápido ( o tempo voa, literalmente, neste livro...) e penso que poderia haver algumas coisas que poderiam ter sido relatadas um pouco mais calmamente ou com um pouco mais de pormenor, mas compreendo que isso podia levar o leitor ao aborrecimento e por isso a minha duvida.
Resumindo, dou nota positiva, o assunto é interessante e as historias bastante realistas.
A capa é a seguinte:
Tanto do livro como do escritor, já tinha ouvido falar. Mas nunca foi leitura que me 'chamasse', talvez por julgar que a história se baseia toda na questão do racismo, que me irrita. Mas foi uma surpresa enorme!
Esta obra é muito mais que isso: é ironia, realidade, profundidade.
Muito envolvente, explora de tal forma as situações e pessoas que acabamos por sentir que fazemos parte daquilo. Identifiquei-me bastante com os pensamentos do autor e as suas deambulações acerca das várias questões e interpretações que se impunham e do que ele imaginava ter sucedido face a determinado acontecimento. Aparte de tudo isto, está terrivelmente bem escrito.
A edição que li foi a da Sábado, com a seguinte capa:
Vidas
Para rir
Animais
barbara & stephanie keating(1)
billie letts(1)
chelsea cain(1)
dan brown(3)
dean koontz(1)
edmund power(1)
f. jackson(1)
filipa melo(1)
franz kafka(1)
holly fox(1)
inês pedrosa(1)
jane austen(1)
jean teulé(1)
jeff abbott(2)
jon krakauer(1)
kathy lette(1)
kim edwards(1)
lauren kate(1)
lisa gardner(1)
lisa unger(1)
noah charney(1)
nora roberts(4)
og mandino(1)
philip roth(1)
rita ferro(1)
robin cook(1)
sherry argov(1)
souad(1)
steve mosby(1)
susan lewis(1)
tiago rebelo(1)
yu dan(1)